
O café pode ter sido descoberto na África, mas o hábito de tomar café foi definitivamente desenvolvido na cultura árabe. No início, o café era conhecido apenas por suas propriedades estimulantes e a fruta era consumida fresca, sendo utilizada para alimentar e estimular os rebanhos durante viagens. Em 1000 d.C., os árabes começaram a preparar uma infusão com as cerejas, fervendo-as em água.
O café tornou-se de grande importância para os Árabes, que tinham completo controle sobre o cultivo e preparação da bebida e os guardavam a sete chaves. A difusão da bebida no mundo árabe foi bastante rápida e o café passou a fazer parte do dia-a-dia dos árabes. Em 1475 foi promulgada uma lei que permitia à mulher pedir o divórcio se o marido não fosse capaz de lhe prover uma quantidade diária da bebida. Muito justo!
A partir de 1615 o café começou a ser consumido na Europa, trazido por viajantes. Até o século XVII, somente os árabes produziam café e os alemães, franceses e italianos procuravam desesperadamente uma maneira de desenvolver o plantio em suas colônias. Mas os holandeses foram os que conseguiram as primeiras mudas e as cultivaram nas estufas do jardim botânico de Amsterdã. Assim a bebida passou a ser uma das mais consumidas no velho continente.
A partir destas plantas, os holandeses iniciaram em 1699, plantios experimentais em Java, depois em Sumatra. Com o sucesso dessas experiências o cultivo de café foi levado para outras colônias européias. O crescente mercado consumidor europeu propiciou a expansão do plantio de café em países africanos e a sua chegada ao Novo Mundo.
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