Food Critics

I feel it’s harder than ever to find a trustful information about food today. I arrived in Paris with a list of must-go bistros from the NY Times, another list from Brazilian critics and one more from friends and family. Of course I didn´t have enough time and money to go to them all, so I had to choose. Besides my lists I check the places out on the internet before I went, where I read critics made from professional and ordinary people. As I was choosing and comparing my opinion to the critics I was getting more skeptical, then confused and finally stressed. For me it was frustrating to spend time and money on something I felt it was not worth it. My conclusion is that there are 3 problems: the lack of constancy in the kitchens, the lack of serious food critics and the abundance of unhelpful information.
Among my restaurants experiences I found inconstancy, often one of the dinners had an excellent dish and the other not, other times the appetizers were great, the main courses were just ok and the desserts didn´t work or vice-versa. Sometimes I’ve been twice to the same restaurant because I liked the first time but then found out the food was disappointing at the second visit. Because restaurants are not delivering the same quality every time the food critics should be even more meticulous. But what we see is people who don’t know what they are talking about, don’t go to the same restaurant at least 3 times, who care more about their egos and want to be famous. In Brazil a famous critic wrote a very positive review about a restaurant he went once (only once) where he ate a special meal the chef prepared just for him that didn’t exist in the menu, come on! What´s the point? That’s why food critics are losing their credibility (with some exceptions) and ordinary people who love food are trying to fill the void. It’s amazing the quantity of “reviews” you find on the internet when you google a restaurant´s name. I like the way we get our information today, I love to surf on the internet and to google things. I truly believe that everybody have the right to express their opinions and to be heard. But all that information that is being made from people that don’t know so much about food and just go to each restaurant once is not food criticism and can be very confusing for people searching for information and sometimes unfair for professionals that are being judged. It’s even worst when sometimes people that are unsure of their own opinion just take someone else’s and that little one person’s opinion gets bigger and looks like it means something. All that restaurant talk gets so annoying and tiring sometimes... But truth is: In the end no matter the information source I’ll keep searching and trying new places because I know sometimes I’ll find terrific food that will make me happy and inspired.

Dordonha

A França é um país realmente lindo, interessante e literalmente, delicioso! Na minha viagem achei fundamental conhecer uma nova região do país e optei pela Dordonha. Das pessoas com quem conversei sobre meus planos ninguém conhecia e nem pensava em conhecer essa região. Agora que fui posso recomendar e dizer que é imperdível! O visual é maravilhoso, as pessoas são simpáticas, as cidades charmosas e a comida é muito boa. Além disso, tem muita coisa pra ver e fazer, como conhecer jardins, castelos, grutas, passeios a pé, a cavalo ou de caiaque.
A Dordonha fica no sudoeste da França, entre o Vale do Loire e Altos Pirineus. Seu nome vem do rio Dordonha que corre por toda a região e seu território corresponde a uma parte da antiga província de Perigord que foi habitada pelos Gauleses. Existem 4 tipos de Perigord: o Verde por seus vales verdejantes cortados por diversos rios; o Branco, que tem esse nome por ser uma região de pedra calcária situado em volta da capital Perigueux; o Roxo que é uma região produtora de vinhos, cuja capital é Bergerac; e o Preto que tem como vista os vales do rio Vezere e Dordonha, onde as florestas de carvalho e pinho ispiraram seu nome.
Quanto a gastronomia, a região também está muito bem servida. Bebe-se bons vinhos tintos da região de Cahors e brancos e tintos da região de Bergerac, incluindo o licoroso Mombazillac, que combina perfeitamente com foie gras, uma das especialidades da região.  Também come-se muito pato, queijo de cabra, nozes e trufas, tudo da melhor qualidade! Claro que só comer lá não é suficiente, mas isso não é problema, existem lojinhas em diversas cidades da região que vendem tais produtos para levar pra casa, por preços bem mais razoáveis do que os praticados no Brasil. É viagem pra voltar com 2 quilos a mais, no corpo e na bagagem!!!

A Guerra dos Macarons

Ouvi sobre a polêmica parisiense dos macarons: quem tem o melhor docinho, Ladurée ou Pierre Hermé??? Pra quem não sabe macarons são uma especialidade francesa feitos com uma espécie de biscoito de suspiros que leva também farinha de amêndoas, recheados com uma pasta cremosa de diversos sabores. Quanto à origem ninguém tem muita certeza, pode ser que foi criado num convento em 791 perto de Cormery ou foi trazido com os chefs de confeitaria italianos com a chegada de Catherine de Medicis em 1533. Como esse dilema não tem solução eu precisava resolver o meu dilema de decidir qual macaron é meu preferido. Me armei de gula e fui em busca de evidências. Comprei 7 macarons de cada e água mineral. Em casa coloquei cada macaron de frente para seu oponente e comecei a degustação. As duas marcas são excelentes, os macarons Hermé são um pouco mais doces, mais macios e molhadinhos. Os do Ladureé são mais equilibrados no açúcar e tem a casca mais crocante. Para começar a comparação degustei 2 sabores iguais das duas marcas: caramelo e rosas. Gostei bem mais dos Ladureé. Continuei com os sabores diferentes do Ladurée: pistache, framboesa, café e baunilha, todos divinos! Já o de chocolate achei apenas bom. Passei para os sabores originais do Hermé. Sensacional o de jasmim, o de  morango com balsâmico e o de abricot com pistache. Estava tudo indo muito bem, mas de repente a originalidade do Hermé se mostrou desastrosa, detestei dois sabores: o de morango com wasabi e de pessego com abricot e açafrão. 
Conclusão, gosto mais da finesse dos sabores menos doces do Ladurée e sei que lá qualquer sabor que eu escolha vai ser no mínimo bom. O Hermé tem sabores diferentes deliciosos que podem ser inspiradores, mas outros que nem sempre funcionam. Então de agora em diante sempre que estiver em Paris vou comprar os básicos no Ladurée e de vez em quando um diferente no Hermé. Pronto, dilema resolvido.